Letra de Pouco A Pouco - Serrat
Letra de canci�n de Pouco A Pouco de Serrat lyrics
Num pequeno caf� onde n�o querem entrar
nem a luz da rua, nem a gente ajuizada,
encontrei teu olhar melanc�lico e errante
como a n�voa que h� no porto de madrugada.
Peguei-te na m�o, na noite me seguiste
c�ozinho perdido que pediu o meu carinho
e encheste de cores a minha triste cama
vermelhos de sol-por e de verdes do milho.
E o meu refugio foi
o teu refugio tamb�m.
Eras jovem e bonita.
Comecei a brincar e depois
a gostar de ti,
pouco a pouco.
E j� me acostumei pouco a pouco ao teu nome
ao calor do teu corpo e as tuas palavras,
e aos gestos que fazes quando p�es a mesa.
e ao sons dos teus passos quando sobes as escadas
e ao perfume das m�os que cada noite
envolviam meu corpo, como uma renda fina.
Mas, tudo acabo quando tu me disseste:
�Vou procurar o sol. � muito obscura a casa.�.
https://www.coveralia.com/letras/pouco-a-pouco-serrat.php
�Ningu�m espera por mi,
obrigada Jo�o...�
Eras jovem e bonita.
De repente me vi
sem o que j� perdi,
pouco a pouco.
E tanto frio senti em noites de ver�o
que maldisse mil vezes a pequena taverna.
Quantas tardes levei as lagrimas ao rio.
Quantas noites passei em branco, como a luzerna.
Mas j� me habituei tamb�m a viver s�
sem rasgar os papeis nem as fotografias.
Se h� fome, como p�o. Se h� frio, acendo lume.
E penso: �se hoje choveu, amanh� vai melhorar�.
E volto a esse caf�
e penso que talvez,
es jovem e eu sou louco.
Mas foi passando o tempo
e eu fui-te esquecendo
pouco a pouco.
nem a luz da rua, nem a gente ajuizada,
encontrei teu olhar melanc�lico e errante
como a n�voa que h� no porto de madrugada.
Peguei-te na m�o, na noite me seguiste
c�ozinho perdido que pediu o meu carinho
e encheste de cores a minha triste cama
vermelhos de sol-por e de verdes do milho.
E o meu refugio foi
o teu refugio tamb�m.
Eras jovem e bonita.
Comecei a brincar e depois
a gostar de ti,
pouco a pouco.
E j� me acostumei pouco a pouco ao teu nome
ao calor do teu corpo e as tuas palavras,
e aos gestos que fazes quando p�es a mesa.
e ao sons dos teus passos quando sobes as escadas
e ao perfume das m�os que cada noite
envolviam meu corpo, como uma renda fina.
Mas, tudo acabo quando tu me disseste:
�Vou procurar o sol. � muito obscura a casa.�.
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�Ningu�m espera por mi,
obrigada Jo�o...�
Eras jovem e bonita.
De repente me vi
sem o que j� perdi,
pouco a pouco.
E tanto frio senti em noites de ver�o
que maldisse mil vezes a pequena taverna.
Quantas tardes levei as lagrimas ao rio.
Quantas noites passei em branco, como a luzerna.
Mas j� me habituei tamb�m a viver s�
sem rasgar os papeis nem as fotografias.
Se h� fome, como p�o. Se h� frio, acendo lume.
E penso: �se hoje choveu, amanh� vai melhorar�.
E volto a esse caf�
e penso que talvez,
es jovem e eu sou louco.
Mas foi passando o tempo
e eu fui-te esquecendo
pouco a pouco.